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    Mensagem  Viictoria Sex Out 01, 2010 12:34 am

    Os Titãs e o Modelamento do Universo(parte1)
    Ninguém sabe exatamente como o universo começou. Alguns teorizam que uma explosão cósmica catastrófica espalhou infinitos mundos na imensidão da Grande Escuridão (Great Dark) – mundos que um dia teriam formas de vida maravilhosas e terríveis. Outros acreditam que o universo foi criado por uma única entidade toda-poderosa. Embora as origens exatas do universo caótico permaneçam incertas, está claro que uma raça de seres poderosos surgiu para trazer estabilidade a vários mundos e assegurar um futuro seguro para os seres que seguirem seus passos.

    Os titãs (titans), deuses colossais de pele metálica, dos cantos distantes do cosmo, exploraram o universo recém nascido e se fixaram nos planos encontrados para trabalhar neles. Eles moldaram os mundos elevando imponentes montanhas e cavando vastos oceanos. Espiraram céus e criaram atmosferas. Tudo partindo de um plano, criar ordem a partir do caos. Eles deram poder a raças primitivas para cuidar e manter a integridade dos seus respectivos planos.

    Comandado pela elite conhecida como o Panteão (Phanteon), os titãs trouxeram ordem a cem milhões de mundos espalhados ao longo da Grande Escuridão durante os primeiros anos de criação. O benevolente Panteão que buscava proteger estes mundos estruturados sempre estava vigilante contra a ameaça de ataque das entidades extra-dimensionais vis do Caos Inferior (Twisting Nether). O Caos Inferior, uma dimensão etérea de magias caóticas que conectada a inúmeros mundos do universo, era lar de um número infinito de seres malignos que só buscavam destruir a vida e devorar as energias vivas do universo. Incapazes de conceber o mal em qualquer forma, os titãs tentaram achar um modo de terminar com a constante ameaça dos demônios.
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    Mensagem  Viictoria Sex Out 01, 2010 12:35 am

    A Traição de Sargeras(cont)
    Com o passar do tempo, entidades demoníacas do Caos Inferior fizeram seu espaço nos mundos dos titãs, e o Panteão elegeu seu maior guerreiro, Sargeras, para agir como sua primeira linha de defesa. Um gigante nobre de bronze fundido, Sargeras levou a cabo os seus deveres durante incontáveis milênios, procurando e destruindo estes demônios onde quer que eles pudessem estar. Durante as eras, Sargeras encontrou uma raça demoníaca poderosa que estava brigando para ganhar o poder e domínio do universo físico.

    Sargeras foi forçado a lidar com um grupo com intenção de romper a ordem dos titãs: os Nathrezim, também conhecidos como Lordes do Horror (Dreadlords). Esta raça sombria de demônios vampíricos conquistou vários mundos povoados possuindo seus habitantes e os transformando em sombras. Os abomináveis, Lordes do Horror enganaram nações inteiras pondo umas contra as outras, as manipulando em ódio irrefletido e desconfiança. Embora os poderes quase ilimitados de Sargeras fossem mais que suficiente para derrotar os vis Nathrezim, ele estava incomodado muito pela corrupção das criaturas e todo o seu mal o consumia. Incapaz de entender tal depravação, o grande Titã começou a cair em uma grande depressão. Apesar de seu crescente desconforto, Sargeras facilmente derrotou os Nathrezim aprisionando-os dentro de um canto do Caos Inferior, mas a corrupção deles o afetou profundamente.

    Com dúvida e desespero Sargeras se sente subjugado, ele não só perdeu toda a fé em sua missão, mas também na visão dos titãs de um universo ordenado. Eventualmente ele começou a acreditar que o conceito de ordem era loucura, e que caos e depravação eram absolutamente únicos na escuridão de um universo. Os titãs da mesma categoria dele tentaram o persuadir de seu erro e acalmar suas furiosas emoções, mas ele considerou as convicções mais otimistas como ego servido de ilusões. Deixando seu posto, Sargeras teve a idéia de achar seu próprio lugar no universo. Embora o Panteão estivesse triste com sua partida, os titãs nunca poderiam ter predito o quão distante seu irmão caído iria, então eles elegeram Aggramar, que fora o segundo em comando de Sargeras, para substituí-lo na frente de batalha dos exércitos titânicos.

    Quando a loucura de Sargeras finalmente consumiu os últimos vestígios de seu espírito valoroso, ele culpou os titãs como responsáveis pelo fracasso da criação. Decidindo, afinal, desfazer seus trabalhos ao longo do universo, ele planejou formar um exército imbatível que incendiaria o universo físico.

    Enquanto sua confusão e miséria aprofundavam cada vez mais, até a sua forma titânica foi pega pela corrupção que infestou seu ex-nobre coração. Os seus olhos, cabelos e barba explodiram em fogo, e sua pele de bronze metálica dividiu-se abrindo e revelando um forno infinito de ódio devastador.

    Na sua fúria, Sargeras quebrou as prisões dos Nathrezim e deixou os repugnantes demônios livres. Estas criaturas espertas se curvaram diante da vasta raiva do Titã sombrio e se ofereceram para servi-lo de qualquer modo malicioso que pudessem.
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    Mensagem  Viictoria Sex Out 01, 2010 12:41 am

    A Corrupção dos Eredars(parte 2)
    Algum tempo depois os eredars, uma raça brilhante com afinidade para a magia, atraíram a atenção de Sargeras para a terra natal deles, Argus. O Titã Caído ofereceu poder além da imaginação para os três líderes dos eredars – Kil’Jaeden, Archimonde e Velen – em troca de uma lealdade inquestionável. Porém uma visão perturbadora veio até Velen, que viu os eredars transformados em impronunciáveis demônios, os futuros líderes do exército de Sargeras, que iria crescer até proporções colossais e dizimaria toda a vida que encontrasse.

    Apesar das tentativas de Velen de alertar seus amigos, Kil’Jaeden e Archimonde decidiram aceitar a oferta de Sageras. Velen desesperou-se com a decisão de seus antigos companheiros e então rezou por ajuda. Para a sua surpresa e alívio, suas preces foram respondidas pelos benevolentes naarus. Esses seres de energia haviam, assim como Velen, previsto o mal que seria causado pelo Titã Caído.

    Os naarus ofereceram-se para guiar Velen e quaisquer outros crentes até um local seguro. Velen quietamente reuniu aqueles entre os seus seguidores eredars que pareciam confiáveis e os batizou de “draeneis” (que em eredun significa “os exilados”). Os draeneis conseguiram escapar por pouco, antes que Sargeras voltasse para cumprir sua promessa. Furioso pela traição de seu antigo companheiro, Kil’Jaeden jurou perseguir Velen e seus seguidores draeneis até os confins da existência.
    Quando Sargeras voltou para Argus ele transformou os eredars em demônios. Sargeras escolheu seus dois campeões para comandar seu exército demoníaco de destruição: Kil’Jaeden, o Enganador, que foi escolhido para procurar as raças mais sombrias do universo e as recrutar para servir ao titã, e Archimonde, o Profanador, que foi escolhido para conduzir os vastos exércitos de Sargeras em batalha contra qualquer um que resistisse à Legião.

    O primeiro movimento de Kil’Jaeden foi escravizar os vampíricos Nathrezim sob de seu terrível poder. Os Lordes do Horror serviram como seus agentes pessoais ao longo do universo, deleitando-se em prazer ao localizar e subjugar raças primitivas para seu mestre corromper. O primeiro entre os Lordes do Horror era Tichondrius, o Senhor das Trevas. Tichondrius serviu Kil’Jaeden como um soldado perfeito e concordou em levar em nome de Sargeras o testamento ardente para todos os cantos escuros do universo.

    O poderoso Archimonde também escolheu seus agentes. Chamando os maléficos Senhores das Profundezas (Pit Lord) e seu líder bárbaro, Mannoroth, o Destruidor. Archimonde queria criar uma elite lutadora que expurgaria a criação de toda a vida.

    Assim que os exércitos de Sargeras foram recrutados e estavam prontos para seguir seu comando, ele lançou suas forças enfurecidas na imensidão da Grande Escuridão. Ele batizou o seu exército de Legião Flamejante (Burning Legion). A partir desta data ainda obscura, eles consumiram e queimaram tantos mundos quanto possível na sua profana Cruzada Ardente (Burning Crusade) pelo universo
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    Mensagem  Viictoria Sex Out 01, 2010 12:43 am

    O Modelamento de Azeroth(cont)
    Inadvertidos da missão de Sargeras de desfazer seus incontáveis trabalhos, o Panteão continuou movendo-se de mundo em mundo, moldando e ordenando cada planeta quando achavam necessário. Ao longo de sua viagem, eles acharam um mundo pequeno que seus habitantes viriam a chamar de Azeroth. Conforme os titãs passaram pela paisagem primordial, eles encontraram vários seres elementais hostis. Estes elementais, que adoravam à uma raça de seres entrópicos conhecidos apenas como os “Deuses Antigos” (Old Gods), juraram expulsar os titãs para manter o seu mundo intocado pelo toque metálico dos invasores.

    O Panteão, perturbado pela propensão dos Deuses Antigos para o mal, empreendeu uma guerra contra os elementais e seus mestres sombrios. Os exércitos dos Deuses Antigos foram conduzidos pelos tenentes elementais mais poderosos: Ragnaros, o Senhor do Fogo; Therazane, a Mãe Pedra; Al'Akir, o Lorde do Vento, e Neptulon, o Caçador das Marés. As forças caóticas deles se enfureceram pela face do mundo e colidiram com os colossais titãs. Embora os elementais fossem poderosos além da compreensão mortal, as forças combinadas deles não puderam parar os poderosos titãs. Um por um, os senhores elementais caíram, e suas forças dispersaram.

    Para manter seus espíritos furiosos longe do mundo físico, os elementais foram banidos para planos abissais onde eles combateriam uns com os outros por toda a eternidade sem o poder dos Deuses Antigos. Com a partida dos elementais, a natureza se acalmou e o mundo estabeleceu uma harmonia e tranqüilidade. Os titãs viram que a ameaça foi contida e então começaram a trabalhar.

    Os titãs então criaram várias raças para lhes ajudar a formar o mundo. Para lhes ajudar a esculpir as cavernas em baixo da terra, eles criaram os earthens, seres mágicos de pedra viva. Para ajudar-lhes a dragar os mares e erguer a terra do chão, os titãs criaram imensos, mas gentis, gigantes. Por muitas eras os titãs moldaram a terra, até que finalmente tivessem um continente perfeito. No centro deste continente, eles fizeram um lago de energias cintilantes. O lago que eles nomearam de Fonte da Eternidade (Well of Eternity), era a fonte da vida para o mundo. Suas potentes energias criariam os ossos do mundo e permitiram à vida criar raízes no solo rico. Com o passar do tempo, plantas, árvores, monstros, e criaturas de todo tipo começaram a prosperar no continente primordial. Como um crepúsculo caiu no último dia de seu trabalho, os titãs nomearam o continente de Kalimdor (que na língua titã significa “terra da eternidade estrelada”).
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    Mensagem  Viictoria Sex Out 01, 2010 12:47 am

    Os Deuses Antigos(parte3)
    Após a partida do Panteão uma grande calamidade caiu sobre o jovem mundo de Azeroth. As entidades entrópicas de puro caos conhecidas como Deuses Antigos vieram dos confins vazios da Grande Escuridão e o mundo cedeu em suas fundações diante de seus inimagináveis poderes sombrios. As criações dos titãs foram destruídas ou sofreram um destino muito pior, tornando-se frágeis pela Maldição da Carne.

    Quando os titãs descobriram o que havia ocorrido com suas jovens criações eles retornaram. O Panteão enfrentou os Deuses Antigos, o que causou a maior batalha que Azeroth viria a conhecer. Os titãs foram vitoriosos nesse confronto entre deuses, mas o domínio maligno dessas entidades caóticas sobre Azeroth havia crescido tanto que destruí-los iria acarretar na aniquilação do plano, pois a sua infecção os havia ligado simbioticamente à criação dos titãs. Então em vez de destruí-los, o Panteão neutralizou seus poderes prendendo-os abaixo da superfície do mundo pelo resto de sua existência.

    Depois disso os titãs recriaram as raças que haviam sido infectadas pela Maldição da Carne e empregaram uma série de mecanismos de defesa, como os titãs vigilantes que ficaram para trás nas instalações de Ulduar, Uldaman e Uldum.
    Os Dragões e os Grandes Aspectos
    Satisfeitos pelo pequeno mundo que tinha sido ordenado e que o seu trabalho estava terminado, os titãs prepararam-se para deixar Azeroth. Porém, antes de partiram, eles deixaram à cargo das maiores espécies do mundo a tarefa de cuidar de Kalimdor, para que não houvesse qualquer força que ameaçasse sua tranqüilidade perfeita. Naquela época haviam muitas esquadrilhas de dragões, e dentre elas, cinco se destacavam. Foram estas cinco esquadrilhas que os Titãs escolheram para cuidar do mundo que brotava. Os maiores membros do Panteão saturaram uma porção do seu poder em cada um dos líderes dessas esquadrilhas. Estes dragões majestosos ficaram conhecidos como os Grandes Aspectos, ou os Aspectos de Dragões (Dragon Aspects).

    Aman'Thul, o Grande Pai do Panteão, deu uma porção de seu poder cósmico para o volumoso dragão de bronze, Nozdormu. O Grande Pai incumbiu Nozdormu de vigiar o próprio tempo e policiar os caminhos que influenciam a eterna mudança do destino. O estóico e honorável Nozdormu ficou conhecido como “o Atemporal”.

    Eonar, a Patrona de Toda a Vida, deu uma porção do seu poder à dragoneza vermelha, Alexstrasza. Desde então Alexstrasza seria conhecida como “a Provedora da Vida”, e ela trabalharia para salvaguardar todas as criaturas deste mundo. Devido à sua imensa sabedoria e compaixão ilimitada para com todas as coisas vivas, Alexstrasza foi coroada a Rainha dos Dragões recebendo assim o domínio sobre o seu tipo.

    Eonar também abençoou a irmã mais jovem de Alexstrasza, a dragoneza verde Ysera, com uma porção de influência sobre a natureza. Ysera entrou em um transe eterno, conectada ao recém surgido Sonho da Criação. Conhecida como “a Sonhadora”, ela iria manter vigília sobre as áreas selvagens a partir de seu reino, o Sonho Esmeraldino (Emerald Dream).

    Norgannon, o Guardião do Conhecimento e Mestre da Mágia, concedeu ao dragão azul, Malygos, uma porção de seu vasto poder. Dali em diante, Malygos seria conhecido como “o Tecelão de Feitiços”.

    Khaz'goroth, o Forjador de Mundos, deu parte de seu vasto poder para o poderoso dragão negro, Neltharion, que posteriormente viria a ser chamado de “o Protetor da Terra”. Ele recebeu o dominio sobre a terra e os lugares profundos do mundo. Ele encarnou a força do mundo e serviu como o maior partidário de Alexstrasza.

    Assim os Cinco Aspectos foram encarregados da defesa do mundo na ausência do Panteão. Com os dragões preparados para salvar/guardar a criação deles, os titãs deixaram Azeroth pra trás para sempre. Infelizmente, era só uma questão de tempo antes que Sargeras soubesse da existência do mundo recém-nascido…
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    Mensagem  Viictoria Sex Out 01, 2010 12:50 am

    comentario
    depois de eu vo posta as outras partes
    chega de titans dragoes demonios e old god
    por hoje Razz
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    Mensagem  Viictoria Seg Out 04, 2010 7:38 pm

    A Ascensão da Civilização dos Trolls(parte 4)
    (16.000 anos antes dos eventos do jogo Warcraft 1)

    Muito tempo antes dos orcs e Humanoos colidirem em sua Primeira Guerra, o mundo de Azeroth era um só continente volumoso, cercado pelo mar. Aquele grande continente, conhecido como Kalimdor, abrigou várias raças e criaturas que competiam pela sobrevivência entre os elementos selvagens do mundo que despertava. No centro do escuro continente estava um lago misterioso de energias incandescentes. O lago, que seria chamado depois de Fonte da Eternidade, era o verdadeiro coração da magia e poder natural do mundo. Tirando suas energias da infinita Grande Escuridão além do plano, o lago agia como uma fonte mística, que enviava suas potentes energias pelo mundo para nutrir a vida em todas suas formas maravilhosas.
    A partir das tribos que se separaram dos Zandalari, dois impérios troll ascenderam. O Império de Gurubashi nas selvas do Sudeste e o Império Amani nas florestas meridionais. Muitas tribos menores acabaram mais longes das terras civilizadas, parando no extremo Norte onde se estabilizaram na região que depois passaria a ser conhecida como Fenda do Norte. Essas tribos formaram uma nação menor chamada Zul’Drak, mas esse reino nunca atingiu o tamanho e a prosperidade dos impérios do sul.

    Os dois impérios dos trolls tinham pouco amor um pelo outro, mas seus conflitos raramente chegavam até o ponto da guerra. Naquela época o maior inimigo deles era um terceiro império, a civilização de Azj’Aqir. Os aqirs eram uma raça de insectóides inteligentes que reinavam nas terras do extremo oeste. Esses sagazes insectóides eram extremamente expansionistas e incrivelmente malignos. Os aqirs eram obcecados em erradicar toda a vida não insectóide das terras de Kalimdor.

    Os trolls combateram os aqirs por mil anos, mas nunca conseguiram obter uma vitória definitiva. Eventualmente, devido à persistência dos trolls, Azj’Aqir partiu-se ao meio. Seus cidadãos partiram para colônias isoladas nas regiões extremas do continente. Duas cidade-estado dos aqirs emergiram, Ajol’Nerub nas tundras do Norte e Ahn’Qiraj no deserto do Sul. Embora os trolls suspeitassem que houvesse outras colônias de aqirs sob Kalimdor, suas existências nunca foram verificadas. Com os insectóides exilados, os dois impérios troll retornaram aos seus negócios, sem nenhum dos dois expandir muito longe de suas fronteiras originais.


    Entre as muitas raças que surgiam no continente, uma se sobressaiu e cresceu até formar um império. Eram os trolls da tribo Zandalar, da qual todos os trolls modernos descendem. No geral, os Zandalari valorizavam o conhecimento acima de todo o resto, mas ao invés disso, uma porção significativa da tribo possuía uma grande sede de conquista. Esses trolls descontentes eventualmente partiram para formar suas próprias tribos. Com o passar do tempo os remanescentes da tribo Zandalar passaram a ser considerados como uma casta autoritária de sacerdotes para todos os trolls. Os Zandalari trabalharam sem descanso para registrar e preservar a história e as tradições dos trolls, e esses sábios atuaram para o bem da civilização troll como um todo. Amplamente respeitados pelos seus iguais, os Zandalari permanecem até os dias de hoje envolvidos com as políticas do seu povo.
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    Mensagem  Viictoria Seg Out 04, 2010 7:40 pm

    Os Kaldoreis e o Poço de Eternidade(cont)
    (14.000 anos antes dos eventos do Warcraft 1)

    Com o passar do tempo, uma tribo primitiva de Humanoóides noturnos cautelosamente construiu seus alicerces no centro do continente, às extremidades da Fonte da Eternidade. Esses Humanoóides ferais e nômades, atraídos pelas energias estranhas do lago, construíram casas simples em suas costas tranqüilas. Com o passar do tempo, o poder cósmico da Fonte afetou a tribo, tornando-os mais fortes e sábios, além de virtualmente imortais. A tribo adotou o nome Kaldorei que significa “crianças das estrelas” na sua língua nativa. Para celebrar a sociedade deles que estava brotando, eles construíram grandes estruturas e templos ao redor das margens do lago.

    Os kaldoreis, ou elfos noturnos como eles seriam conhecidos depois, adoravam a deusa da lua, Elune, e acreditavam que ela dormia dentro das profundezas vislumbrantes da Fonte da Eternidade durante as horas de luz do dia. Os sacerdotes e videntes dos kaldoreis estudaram o lago com uma curiosidade insaciável, determinados a descobrir os seus poderes e segredos ocultos. Conforme sua sociedade cresceu, os elfos noturnos exploraram a vasta extensão de Kalimdor e encontraram seus outros habitantes. As únicas criaturas que foram capazes de conte-los eram os antigos e poderosos dragões. As grandes bestas serpentinas eram reclusas, mas eles faziam muito para salvaguardar as terras conhecidas de ameaças em potencial. Os kaldoreis descobriram que os dragões ficaram responsáveis como os protetores do mundo – e concordaram que era melhor deixar eles e seus segredos sozinhos.

    Com o tempo, a curiosidade dos kaldoreis os levou a encontrar e ajudar várias entidades poderosas, entre elas estava Cenarius, um semi-deus das florestas primordiais. Cenarius acabou se apaixonado pelos inquisitivos elfos noturnos, e muitas vezes gastava seu tempo os ensinando sobre o mundo natural. Os tranqüilos Kaldoreis desenvolveram uma empatia forte pelas florestas de Kalimdor e se fascinavam com o equilíbrio harmonioso da natureza.

    Como a idade aparentemente infinita, a civilização dos elfos noturnos ampliou seu território e sua cultura. Seus templos, estradas e habitações foram espalhados pelo escuro continente. Azshara, a rainha bela e talentosa dos kaldoreis, construiu um imenso e maravilhoso palácio na costa da Fonte da Eternidade que abrigou seus servos mais prestigiados dentro de seus elegantes corredores. Os servos dela, a quem ela chamava de Quel'Dorei (Bem Nascidos em darnassiano), a amaram loucamente por todo seu reinado e se acreditavam superiores ao resto dos seus irmãos. Embora a Rainha Azshara fosse amada igualmente por todas as pessoas, os Bem Nascidos foram secretamente invejados e repugnados pelo resto dos elfos noturnos.

    Compartilhando da curiosidade dos sacerdotes para com a Fonte da Eternidade, Azshara ordenou aos Bem Nascidos que examinassem seus segredos e revelassem seu verdadeiro propósito no mundo. Os Bem Nascidos então estudaram o lago incessantemente. Até que eles desenvolveram a habilidade de manipular e controlar suas energias cósmicas. Como o progresso de suas experiências, os Bem Nascidos aprenderam que eles podiam usar os poderes que haviam descoberto para ou criar ou destruir conforme a sua vontade. Os Bem Nascidos descuidadamente tinham tropeçado em magia arcana primitiva e decidiram dedicar-se a seu domínio. Embora eles concordassem que aquela magia era perigosa para se controlar irresponsavelmente, Azshara e os seus Bem Nascidos começaram a praticar os seus feitiços despreocupadamente. Cenarius e muitos estudantes dos kaldoreis advertiram sobre a calamidade que resultaria de brincar com as artes claramente voláteis da magia arcana. Mesmo assim, a rainha e os seus seguidores continuaram obstinadamente ampliando os poderes recém descobertos.

    Conforme seus poderes cresceram, uma mudança distinta ocorreu com Azshara e os Bem Nascidos. A classe alta, arrogante e indiferente ficou crescentemente calosa e cruel com os seus compatriotas kaldoreis. Uma mortalha escura e pesada ocultou a antiga beleza da rainha. Ela começou a se retirar de seus assuntos amorosos e se recusou a interagir com qualquer um que não fossem os seus fiéis sacerdotes Quel’Dorei.

    Um jovem estudante chamado Malfurion Fúria da Tempestade que tinha gasto muito de seu tempo estudando as artes primitivas do druidismo começou a suspeitar que um poder terrível estivesse corrompendo os Bem Nascidos e a amada rainha deles. Embora ele não pudesse conceber o mal que estava por vir, ele sabia que as vidas dos kaldoreis logo mudariam para sempre…
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    Mensagem  Viictoria Qui Out 07, 2010 3:08 pm

    A Guerra dos Anciões(Parte 5)
    10.000 anos antes dos eventos do Warcraft 1

    O uso despreocupado da magia arcana pelos Bem Nascidos enviou ondulações de energia da Fonte da Eternidade que espiralaram para a Grande Escuridão. As ondulações fluidas de energia foram sentidas por terríveis mentes estrangeiras. Sargeras, o Destruidor de Mundos e grande inimigo de toda a vida sentiu as ondulações e foi atraído ao seu distante local de origem. Espiando o mundo primordial de Azeroth e sentindo as energias ilimitadas da Fonte da Eternidade, Sargeras foi consumido por uma fome insaciável. O grande deus sombrio do vazio sem nome resolveu destruir o mundo e reivindicar suas energias para si.

    Sargeras juntou a sua vasta Legião Flamejante e começou a viajar para o mundo despreocupado de Azeroth. A Legião era composta por um milhão de demônios berrantes, arrancados de todos os cantos distantes do universo, e eles tinham sede de conquista. O tenente de Sargeras, Archimonde o Profanador e seu segundo em comando, Mannoroth o Destruidor prepararam seus terríveis infernais para atacar.
    A Rainha Azshara, subjugada pelo êxtase terrível de sua magia, virou uma vítima do poder inegável de Sargeras e concordou em lhe conceder entrada para o seu mundo. Até mesmo seus servos Bem Nascidos se entregaram para a corrupção inevitável da magia arcana e começaram a adorar o titã caído como um deus. Para mostrar a sua submissão à Legião, os Bem Nascidos ajudaram sua rainha abrindo um vasto portal dentro das profundezas da Fonte da Eternidade.

    Agora que todas as suas preparações tinham sido feitas, Sargeras começou a invasão catastrófica de Azeroth. Os guerreiros demoníacos da Legião Flamejante assaltaram o mundo através da Fonte e sitiaram as cidades dormentes dos kaldoreis. Conduzida por Archimonde e Mannoroth, a Legião proliferou em cima das terras de Kalimdor, deixando somente cinzas e tristeza em seu caminho. Os bruxos malignos invocaram infernais flamejantes que chegavam em meteoros destrutivos e se chocavam com os pináculos graciosos dos templos de Kalimdor. Um bando ardente de assassinos sanguinários conhecidos como Guardas da Perdição, os Doomguards, marcharam pelos campos do continente enquanto matavam tudo em seu caminho. Matilhas de selvagens Cães Demoníacos, os Fel Hounds, saquearam a zona rural sem oposição. Embora os valentes guerreiros kaldoreis se esforçassem para defender sua pátria ancestral, eles foram forçados a ceder lentamente, centímetro por centímetro, perante o ataque furioso da Legião.

    Recaiu sobre Malfurion a responsabilidade de encontrar ajuda para seu povo. Malfurion cujo próprio irmão, Illidan, praticava as magias arcanas dos Bem Nascidos, estava enraivecido pela corrupção crescente entre a classe alta. Após convencer Illidan a abandonar a obsessão perigosa dele, Malfurion saiu para achar Cenarius e reunir uma força de resistência. A jovem e bonita sacerdotisa, Tyrande, concordou em acompanhar os irmãos em nome de Elune. Embora Malfurion e Illidan compartilhassem um amor pela desejável sacerdotisa, o coração de Tyrande pertencia só a Malfurion. Illidan ficou recendido ao ver seu irmão engajar um romance com Tyrande, mas soube que a sua preocupação não era nada comparada à dor de seu vício mágico.

    Illidan, que tinha se tornado dependente da magia arcana, lutou pelo controle contra a fome opressiva que sentia para pegar uma vez mais a energia da Fonte. Porém, com o apoio paciente de Tyrande, ele pôde se conter e ajudar seu irmão a achar o recluso semi-deus. Cenarius, que vivia dentro da sagrada Clareira da Lua (Moonglade) aos pés do distante Monte Hyjal, concordou em ajudar os kaldoreis, achando os dragões antigos e recrutando-os para ajudá-los. Os dragões, conduzidos pela grande dragoa vermelha Alexstrasza, concordaram em enviar suas poderosas esquadrilhas para matar os demônios e seus mestres malignos.

    Cenarius chamou os espíritos das florestas encantadas e reuniu um exército de homens-árvore antigos conduzindo-os contra a Legião em uma agressão terrestre ousada. Conforme os aliados dos elfos noturnos convergiram contra o templo de Azshara e a Fonte da Eternidade, a guerra estourou. Apesar da força dos seus novos aliados, Malfurion e seus colegas perceberam que a Legião não poderia ser derrotada apenas com força marcial.

    Conforme a batalha titânica cresceu em fúria ao redor da cidade capital de Azshara, a rainha desiludida esperou antecipadamente pela chegada de Sargeras. O senhor da Legião Flamejante estava se preparando para atravessar a Fonte da Eternidade e entrar no mundo saqueado. Quando sua sombra impossivelmente grande se aproximou da superfície furiosa da Fonte, Azshara juntou os seus mais poderosos seguidores Bem Nascidos. Só unindo as suas magias em um feitiço focalizado é que eles poderiam criar um portal grande o bastante para o titã caído entrar.

    A batalha se enfurecia pelos campos ardentes de Kalimdor quando uma mudança terrível de situação se desdobrou. Os detalhes do acontecimento foram perdidos ao longo do tempo, mas sabe-se que Neltharion, o Aspecto de Dragão da Terra, enlouqueceu durante um ponto crítico na batalha contra a Legião Flamejante. Ele começou a se romper enquanto chamas raivosas estouravam da pele escura dele. Se renomeando de Asa Mortal (Deathwing), o dragão ardente se virou contra seus quatro irmãos e retirou as esquadrilhas de dragões do campo de batalha.

    A traição súbita de Neltharion foi tão destrutiva que as cinco esquadrilhas nunca se recuperaram verdadeiramente. Feridos e chocados, Alexstrasza e os outros dragões foram forçados a abandonar seus aliados mortais. Malfurion e seus companheiros, agora foram desesperadamente excedidos em número, quase não sobreviveram à conclusão da batalha.

    Malfurion, convencido que a Fonte da Eternidade era a ligação umbilical dos demônios para o mundo físico, insistiu que deveria ser destruída. Os companheiros dele, sabendo que a Fonte era a responsável por sua imortalidade e poderes, ficaram horrorizados pela idéia precipitada. Tyrande viu a sabedoria da teoria de Malfurion, então convenceu Cenarius e seus companheiros a atacar violentamente o templo de Azshara e achar um modo de acabar com a Fonte da Eternidade.
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    Mensagem  Viictoria Qui Out 07, 2010 3:09 pm

    A Fragmentação do Mundo(Cont.)
    Sabendo que a destruição da Fonte o impediria de brandir novamente a magia, Illidan egoístamente abandonou o grupo e foi avisar os Bem Nascidos do plano de seu irmão. Devido à insanidade trazida pelo seu vicio mágico e o ciúme de seu irmão com Tyrande, Illidan não sentiu nenhum remorso em trair Malfurion e apoiar Azshara e os seus seguidores. E ainda por cima, Illidan jurou proteger o poder da Fonte da Eternidade de qualquer maneira, não importando os meios necessários para isso.

    Com o coração partido pela partida de seu irmão, Malfurion conduziu seus companheiros até o coração do templo de Azshara. Eles causaram uma tempestade na principal câmara de audiência quando acharam os Bem Nascidos no meio do seu sombrio encantamento final. O feitiço comunal criou um vórtice instável de poder nas profundezas turbulentas do lago. Como a sombra de Sargeras chegava cada vez mais perto da superfície, Malfurion e seus aliados se apressaram em atacar.

    Azshara, tendo recebido a advertência de Illidan, estava mais que preparada para eles. Quase todos os seguidores de Malfurion caíram perante os poderes da rainha enlouquecida. Tyrande, enquanto tentava atacar Azshara por trás, foi pega pelos soldados Quel’Dorei da rainha. Embora ela tenha conseguido derrotar os soldados, Tyrande sofreu feridas dolorosas nas mãos deles. Malfurion entrou em uma fúria assassina quando viu seu amor cair, ele estava decidido a acabar com a vida de Azshara.

    Enquanto a batalha se engrandeceu dentro e fora do templo, Illidan apareceu das sombras perto das costas da grande Fonte. Produzindo um jogo de sete frascos especialmente feitos, Illidan ajoelhou-se e encheu cada um com as águas vislumbrantes do lago. Convencido que os demônios esmagariam a civilização dos elfos noturnos, ele planejou roubar as águas sagradas e manter suas energias pra si mesmo.

    A batalha entre Malfurion e Azshara lançou o feitiço cuidadosamente feito pelos Bem Nascidos em caos. O vórtice instável nas profundidades da Fonte explodiu e acendeu uma cadeia catastrófica de eventos que viriam a fragmentar o mundo. A explosão volumosa agrediu o templo em suas bases e enviou tremores que rasgaram toda a terra torturada. Enquanto a terrível batalha entre a Legião e os aliados dos elfos noturnos aumentava mais e mais ao redor e sobre a cidade arruinada, a Fonte da Eternidade ruía e entrava em um colapso que causou seu desmoronamento.

    A explosão catastrófica resultante quebrou a terra e destruiu os céus. Depois dos terremotos causados pela implosão da Fonte, as fundações do mundo foram sacudidas, os mares se apressaram em encher a ferida aberta na terra. Quase 80% do grande continente de Kalimdor foi dinamitado, enquanto sobrava apenas um punhado de continentes separados que foram cercados pelo novo e bravio mar. O centro do novo oceano, aonde ficava a Fonte da Eternidade, virou uma tempestade tumultuosa de fúria e energias caóticas. Esta cicatriz terrível, conhecida como o Turbilhão (Maelstrom), nunca deixaria de girar furioso. Permaneceria como uma lembrança constante daquela terrível catástrofe…

    De alguma maneira, contra todas as probabilidades, a rainha Azshara e a elite de seus Bem Nascidos conseguiram sobreviver à provação. Torturados pelos poderes que eles tinham libertado, Azshara e seus seguidores foram arrastados para baixo do mar furioso pela implosão da Fonte. Amaldiçoados, eles se transformaram e assumiram novas formas, se tornando as odiosas serpentes Nagas. A própria Azshara se expandiu com ódio e raiva, enquanto se transformava em uma monstruosidade, refletindo a maldade e a malícia que sempre se esconderam dentro de seu coração sombrio.

    Lá, no fundo do Redemoinho, as Nagas construíram para si uma nova cidade, Nazjatar, da qual eles reconstituiriam o seu poder. Depois disso levou mais de dez mil anos antes das Nagas revelarem a sua existência para o mundo da superfície.
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    Mensagem  Viictoria Qui Out 07, 2010 3:12 pm

    Monte Hyjal e o Presente de Illidan(Parte 666)
    Os poucos elfos noturnos que sobreviveram à explosão catastrófica se reuniram e juntos construíram balsas para lentamente fazer seu caminho até o único grande continente visto. De alguma maneira, pela graça de Elune, Malfurion, Tyrande, e Cenarius tinham sobrevivido à Fragmentação do Mundo. Os heróis cansados concordaram em conduzir os sobreviventes e estabelecer uma nova casa para as pessoas. Como eles viajaram em silêncio, eles inspecionaram os destroços de seu mundo e perceberam que suas paixões tinham forjado a destruição ao seu redor. Embora Sargeras e sua Legião tivessem sido banidos do mundo com a destruição da Fonte da Eternidade, Malfurion e seus companheiros pararam para ponderar o custo terrível da vitória.

    Havia muitos Bem Nascidos que sobreviveram infectados à Fragmentação. Eles viajaram para a costa da nova terra junto com os outros elfos noturnos. Embora Malfurion desconfiasse dos motivos dos Quel’Doreis, ele estava satisfeito que eles não pudessem causar nenhum dano real sem as energias da Fonte.

    Conforme todos kaldoreis cansados chegaram à costa da sua nova terra, eles descobriram que a montanha sagrada de Hyjal tinha sobrevivido à catástrofe. Buscando estabelecer uma casa nova para eles, Malfurion e os elfos noturnos escalaram os declives de Hyjal e alcançaram seu ápice varrido pelo vento. Eles desceram nas planícies arborizadas, e se aconchegaram entre os cumes enormes da montanha, eles acharam um lago pequeno e tranqüilo. Para seu horror, eles perceberam que as águas do lago tinham sido maculadas por magia arcana.

    Illidan, que também havia sobrevivido à Fragmentação, tinha alcançado o ápice de Hyjal antes de Malfurion e os elfos noturnos. Em uma tentativa desesperada causada pelo seu vicio mágico, Illidan tinha derramado três dos frascos que continham as águas preciosas da Fonte da Eternidade no lago montês para manter os fluxos de magia no mundo. As energias potentes da Fonte acenderam depressa e se fundiram em uma nova Fonte da Eternidade. O triunfante Illidan, acreditando que a Fonte era um presente para as gerações futuras, ficou chocado quando Malfurion o caçou. Malfurion explicou ao seu irmão que a magia era caótica e que seu uso conduziria inevitavelmente a corrupção e conflitos. Ainda assim, Illidan recusou-se a renunciar a seus poderes mágicos.
    Sabendo bem aonde as idéias cruéis de Illidan eventualmente o conduziriam, Malfurion decidiu lidar de uma vez por todas com o poder de seu irmão louco. Com a ajuda de Cenarius, Malfurion prendeu Illidan dentro de uma prisão subterrânea vasta onde ele permaneceria preso e impotente até o fim dos tempos. Para assegurar a retenção de seu irmão, Malfurion designou a jovem vigilante Maiev Canção Sombria para ser a carcereira pessoal de Illidan.

    Temendo que destruindo a nova Fonte eles pudessem provocar uma catástrofe ainda maior, os kaldoreis decidiram deixá-la intocada. Porém, Malfurion declarou que eles nunca mais praticariam novamente as artes da magia arcana. Debaixo dos olhos alertas de Cenarius, eles começaram a estudar as artes antigas do druidismo que os permitiria curar a terra saqueada e recultivar suas florestas amadas na base do Monte Hyjal
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    Mensagem  Viictoria Qui Out 07, 2010 3:13 pm

    A Árvore do Mundo e a Esmeralda(Cont.)
    9.000 anos antes dos eventos do Warcraft 1

    Por muitos anos, os elfos noturnos trabalharam incansavelmente para reconstruir o que eles puderam da sua pátria antiga. Deixando seus templos quebrados e estradas cobertas, eles construíram suas casas novas entre as árvores verdes e colinas sombreadas à base do Hyjal. Há tempos, os dragões que tinham sobrevivido à grande Fragmentação do Mundo saíram dos seus domicílios secretos.

    Alexstrasza a vermelha, Ysera a verde, e Nozdormu o bronze desceram nas clareiras tranqüilas dos druidas e inspecionaram os frutos do trabalho dos elfos noturnos. Malfurion que tinha se tornado um Arquidruida de imenso poder, cumprimentou os dragões poderosos e lhes falou sobre a criação da nova Fonte da Eternidade. Os grandes dragões ficaram alarmados por ouvir tais notícias e especularam que enquanto a Fonte permanecesse ali, a Legião poderia um dia retornar para assaltar o mundo mais uma vez. Malfurion e os três dragões fizeram um pacto para manter a Fonte segura e garantir que os agentes da Legião Flamejante nunca mais achariam um modo de invadirem seu mundo.

    Alexstrasza, a Provedora da Vida, colocou uma única e encantada semente dentro do coração da Fonte da Eternidade. A semente, ativada pelas potentes águas mágicas, deu vida a uma árvore colossal. As raízes poderosas da árvore cresceram nas águas da Fonte, e seu pálio verde parecia raspar o telhado dos céus. A imensa árvore seria um símbolo perpétuo do laço dos kaldoreis com a natureza, e suas energias se estenderiam para curar o resto do mundo com o passar do tempo. Os elfos noturnos deram para sua Árvore do Mundo o nome de Nordrassil (“coroa dos céus” em darnassiano).

    Nozdormu, o Atemporal, colocou um encanto na Árvore do Mundo para assegurar que enquanto a árvore colossal permanecesse de pé, os elfos noturnos nunca envelhecessem ou ficassem doentes.

    Ysera, a Sonhadora, também colocou um encanto na Árvore Mundial unindo-a ao próprio seu reino, a dimensão etérea conhecida como o Sonho Esmeralda. O Sonho, um mundo espiritual vasto e em constante mutação, existe fora dos limites do mundo físico. Do Sonho, Ysera regulou a diminuição e fluxo da natureza e o caminho evolutivo do próprio mundo. Os druidas, inclusive o próprio Malfurion, Foram ligados ao Sonho Esmeralda pela Árvore do Mundo. Como parte do pacto místico, os druidas concordaram em dormir durante séculos de forma que seus espíritos poderiam vagar nos caminhos infinitos do Sonho de Ysera.
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    Mensagem  Viictoria Qui Out 07, 2010 3:15 pm

    Exílio dos Alto-Elfos(Parte7)
    7.300 anos antes dos eventos do Warcraft 1

    Com o passar dos séculos, a nova sociedade dos elfos noturnos cresceu forte e se expandiu ao longo da floresta que eles vieram a chamar de Vale Cinzento. Muitas das criaturas e espécies que eram abundantes antes da Fragmentação do Mundo, como furbolgs e quilboars, reapareceram e floresceram na terra. Debaixo da liderança benevolente dos druidas, os elfos noturnos desfrutaram uma era de paz sem precedente e tranqüilidade sob as estrelas.

    Porém, muitos dos sobreviventes Bem Nascidos originais começaram a ficar inquietos. Assim como aconteceu com Illidan, eles se tornaram vitimas da sede que vinha da perda de suas desejadas magias. Eles foram tentados a obter as energias da Fonte da Eternidade e retomar a prática de suas magias arcanas. Dath'Remar, o Impertinente, começou a ridicularizar os druidas publicamente, chamando-os de covardes por recusar a usar as magias que ele falava que eram suas por direito. Malfurion e os druidas ignoraram os argumentos de Dath’Remar e advertiram os Bem Nascidos que qualquer uso de magia arcana seria punido com a morte. Em uma insolente e infortunada tentativa de convencer os druidas para rescindir a lei, Dath’Remar e seus seguidores soltaram uma terrível tempestade mágica no Vale Cinzento.

    Os druidas não puderam matar tantos de sua raça, eles então decidiram exilar os descuidados Bem Nascidos de suas terras. Dath’Remar e seus seguidores, contentes por estarem livres afinal de seus primos conservadores, subiram a bordo de vários navios especialmente feitos e saíram velejando pelos mares. Embora nenhum deles soubesse o que os esperavam além das águas do Redemoinho furioso, eles estavam ansiosos para estabelecer sua própria pátria onde eles poderiam praticar suas desejadas magias sem serem punidos. Os Bem Nascidos, ou Quel’Doreis, como Azshara tinha os batizado em eras passadas, fixaram-se nas terras orientais onde os homens eventualmente chamariam de Lordaeron. Eles planejaram construir seu próprio reino mágico, Quel'Thalas, e rejeitariam os ideais dos elfos noturnos de adorar a lua e focar em atividades noturnas. Apartir de então, eles abraçariam o sol e se chamariam de Altos Elfos.
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    Mensagem  Viictoria Qui Out 07, 2010 3:16 pm

    As Sentinelas e a Longa Vigília(cont)
    Com a partida de seus primos teimosos, os elfos noturnos voltaram sua atenção à custódia de sua pátria encantada. Os druidas, sentindo que seu tempo de hibernação estava cada vez mais perto, preparam-se para dormir e deixar para trás seus familiares. Tyrande que tinha se tornado a Alta Sacerdotisa de Elune falou para seu amado, Malfurion, para não ir para o Sonho Esmeralda de Ysera. Mas Malfurion honrou seu acordo e entrou nos inconstantes sonhos, a sacerdotisa despediu-se com um adeus e jurou que eles nunca estariam longe se eles se agarrassem no seu verdadeiro amor.

    Deixada só para proteger Kalimdor dos perigos do novo mundo, Tyrande juntou uma força lutadora poderosa entre suas irmãs kaldoreis. Essas mulheres guerreiras e destemidas, altamente treinadas que se empenharam na defesa de Kalimdor vieram a ser chamadas de “As Sentinelas”. Embora elas preferissem patrulhar as florestas sombrias do Vale Cinzento, elas fizeram muitos aliados que elas poderiam chamar quando tivessem alguma urgência.

    O semi-deus Cenarius permaneceu por perto na Clareira da Lua do Monte Hyjal. Os filhos dele, conhecido como os Guardiões dos Bosques, ficavam vigiando os elfos noturnos e estavam sempre prontos para ajudar as Sentinelas a manter paz na terra. Até mesmo as filhas tímidas de Cenarius, as dryads, estavam aparecendo ao ar livre com mais freqüência.

    A tarefa de policiar o Vale Cinzento manteve Tyrande ocupada, mas sem Malfurion ao lado dela, ela teve pouca alegria. Com o passar dos séculos enquanto os druidas dormiam ela cultivava seu medo de uma segunda invasão demoníaca. Ela não podia afastar a sensação de que a Legião Flamejante ainda estava lá fora, além da Grande Escuridão do céu, tramando sua vingança contra os elfos noturnos e o mundo de Azeroth.

    E uma segunda invasão, com certeza não demoraria a acontecer!
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    Mensagem  Viictoria Qui Out 07, 2010 3:18 pm

    Bem vai ate aqui no blog que eu peguei mais tem continuação entao eu vo espera eles colocarem
    se nao colocarem eu vo atraz :3
    pode comentar
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    Mensagem  Keller Seg Out 11, 2010 9:50 am

    isso ae é desde o inicio do wow? se for eu vo da uma lida *-*

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